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Quarta, 25 Setembro 2024 16:51

Maioria dos indicadores de infraestrutura tem alta no 1º semestre

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) publicou nesta 2ª feira (23.set.2024) um relatório que diz que 12 dos 14 indicadores de infraestrutura registraram alta no 1º semestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. O levantamento considera como indicadores do setor dados como consumo de energia elétrica, tráfego de veículos em rodovias federais, dentre outros.

Segundo o relatório, só o consumo de petróleo e de derivados apresentou retração. Na 1ª metade do ano, o país consumiu 326.638 milhões de barris de petróleo, um recuo de 12,75% ante 2023. Já o consumo de derivados de petróleo foi de 424.564 barris, 0,15% a menos do que no 1º semestre do ano anterior.

O tráfego de caminhões em rodovias federais com pedágios foi o que registrou a maior alta entre os indicadores de infraestrutura monitorados. O fluxo de veículos pesados nas estradas cresceu 10,82% no 1º semestre de 2024 na comparação com o mesmo período do ano passado.

“A alta expressiva do tráfego de veículos pesados tem relação direta com o crescimento da venda de caminhões novos no período (10,2%), reflexo do aumento do transporte de cargas nas estradas brasileiras. Atualmente, 62% das cargas no país são levadas por caminhões. Para efeito de comparação, 19% das cargas são transportadas de trem; 14% por navios; e apenas 0,1% por aviões. Se excluídos os transportes de minérios e combustíveis, as estradas responderiam por 85% da matriz de transporte no Brasil”, diz o levantamento.

Leia abaixo o resultado de cada indicador:

energia elétrica consumo industrial de energia elétrica (4,11%)
consumo de energia elétrica das demais classes (8,95%)

petróleo e derivados

consumo aparente de petróleo (-12,57%)

consumo aparente de derivados (-0,15%)

transporte marítimo

comércio exterior (5,69%)

cabotagem (3,94%)

transporte aéreo

passageiros pagos (4,37%)

carga paga e correios (7,29%)

transporte rodoviário

tráfego de veículos pesados em rodovias federais pedagiadas (10,82%)

tráfego de veículos leves em rodovias federais pedagiadas (5,87%)

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