A inclusão do sistema free flow nos contratos de concessões de rodovias brasileiras é um passo adiante na modernização do modal rodoviário do país, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio. Ao participar da abertura da primeira edição do Fórum ITL de Inovação do Transporte (FIT), ele destacou o papel positivo do uso de tecnologias nos serviços de transporte.
“A gente tem aí um enorme desafio para entregar resultados, eficiência e segurança no setor de infraestrutura de transportes”, disse Sampaio, no evento promovido pelo Instituto de Transporte e Logística (ITL), ligado à Confederação Nacional do Transporte (CNT). Um dos avanços citados pelo secretário-executivo foi o Programa de Modernização de Rodovias Federais, o inov@BR, que abre o caminho para investimentos em novas sinalizações, em monitoramento das vias, na conectividade e na implantação da cobrança do pedágio proporcional ao trecho percorrido, o free flow.
Sampaio apresentou ainda um panorama sobre os projetos que o Ministério da Infraestrutura vem desenvolvendo para minimizar as burocracias e o aumento da eficiência logística. Entre os trabalhos, o Documento de Transporte Eletrônico (DT-e), que reúne mais de 90 documentos em uma única ferramenta e a Carteira Digital de Trânsito (CDT) que reúne a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) digitais.
Usuário frequente
Para a secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do MInfra, Natalia Marcassa, a tecnologia free flow é uma tendência já usada em vários países no mundo e que trará uma série de benefícios aos usuários das rodovias. “É algo que veio para ficar e vai melhor muito a experiência do usuário no tráfego da rodovia”, avaliou.
Outro benefício do free flow, acrescentou o secretário nacional de Transportes Terrestres, Marcello Costa, é a possibilidade de redução progressiva na tarifa, de acordo com a frequência de uso das vias pelos motoristas. “É interessante porque você terá justiça tarifária. Quem utiliza mais daquela rodovia, acaba pagando menos proporcionalmente ao quilometro rodado. Então, é uma série de inovações regulatórias que será percebida com muita clareza pelos usuários das rodovias e pela sociedade”, disse.
Fonte: Ministério da Infraestrutura