O edital previa a concessão de aeroportos em bloco; o governo de Jair Bolsonaro e o estado do Rio de Janeiro discutem mudanças.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou que o aeroporto Santos Dumont, no Rio, irá a leilão isoladamente, e não em um bloco com outros 4 terminais, como está previsto no edital de concessão.
Segundo Tarcísio, houve um acordo entre o governo federal e o estado do Rio, que discutem eventuais alterações no edital em um grupo de trabalho, iniciado em janeiro.
“O Santos Dumont irá a leilão isoladamente. Foi um acerto entre o governo federal e o governo do estado do Rio de Janeiro” disse Tarcísio, que confirmou nesse fim de semana disputará o Palácio dos Bandeirantes nas eleições deste ano.
Políticos e empresários do Rio avaliam que o aumento da oferta de voos no terminal, após o leilão, pode afetar as operações do aeroporto internacional do Galeão e dificultar mais ainda a recuperação pós-pandemia.
Eles defendem a adoção de restrições à oferta envolvendo o Santos Dumont depois do repasse da administração para a iniciativa privada. Inicialmente, o Ministério da Infraestrutura apoiou a possibilidade de ampliação de voos no aeroporto. No entanto, após a pressão de políticos e empresário do Rio, o governo Bolsonaro aceitou debater eventuais alterações no processo.
Fonte: O Antagonista