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Sexta, 05 Novembro 2021 15:20

Coleta de amostra do PCR é feita de maneira simples e indolor com uso de swab no nariz

 

O nome PCR vem de uma abreviação do inglês (Polymerase Chain Reaction) que significa reação em cadeia da polimerase em tempo real. É uma metodologia considerada "padrão ouro" em todo o mundo para detecção do SARS-CoV-2 durante a infecção.

O RT-PCR permite que quantidades mínimas de material genético do vírus sejam amplificadas milhões de vezes em poucas horas.

O que mudou é que ao longo dos anos, os laboratórios foram se aperfeiçoando em como fazer o exame. Hoje, se consegue fazer o PCR em uma reação única e o resultado sai mais rápido, conta Maria Carolina Tostes Pintão, coordenadora médica de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Fleury.

A amostra é coletada por meio de swab (um cotonete comprido) inserido na nasofaringe e na orofaringe, totalmente indolor. Este exame também já permite a análise de amostras de saliva, principalmente em crianças.

Embora a reação em si leve cerca de três horas para ficar pronta, laboratórios podem demorar um pouco mais para entregar o resultado. Mas o infectologista Hélio Bacha, do Hospital Israelita Albert Einstein, afirma que mais tempo do que 48 horas prejudica o paciente.

"Se você faz um teste RT-PCR que vai ter o resultado daqui a uma semana, esse teste não está sendo útil. Tem que ser feito com alguma celeridade."

Isto ocorre porque em caso de resultado positivo, a pessoa precisa ficar isolada por pelo menos dez dias.

O RT-PCR é oferecido nas redes pública e privada, inclusive com cobertura obrigatória dos planos de saúde.

Quem deve fazer?

Qualquer pessoa que esteja com sintomas gripais (dores no corpo, coriza, tosse, febre, dor de cabeça, cansaço, etc.) deve fazer o RT-PCR.

Indivíduos que tiveram contato com alguém que teve resultado positivo de exame para covid-19.

Quando fazer?

A orientação é para que o exame seja realizado entre o terceiro e o décimo dia do início dos sintomas ou do contato com alguém que estava com covid-19.

"É o período em que o vírus está se replicando e está presente na região nasofaríngea", observa a coordenadora do Grupo Fleury.

Hélio Bacha acrescenta que o RT-PCR possui um alto nível de confiança, mas que é preciso que o resultado seja interpretado por um médico, que vai levar em conta outros fatores, como a presença de sintomas, por exemplo.

 

Fonte: R7

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