No último mês de agosto, saíram das linhas de produção do País 14.963 caminhões novos. O volume representa um crescimento de apenas 1,1% sobre o resultado de julho, quando registrou 14.801 unidades produzidas. Entretanto, na comparação as 7.087 unidades feitas em agosto de 2020, a alta chega a 111%. Em outras palavras, a produção mais que dobrou.
De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), setores como o agronegócio, o de mineração e de carga-geral continuam como os principais compradores. Para a entidade, contudo, os resultados na produção poderiam ser maiores. Isso porque a indústria de caminhões também sofre com a falta de semicondutores, mas menos que a de carros.
“A venda de caminhões costuma ser mais técnica, com entregas programadas ao longo de alguns meses”, pontuou Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea, na apresentação dos resultados do setor nesta quarta-feira, 8. “Em função dos volumes menores também, as fabricantes conseguem remanejar a produção com mais flexibilidade”, disse Bonini.
De qualquer maneira, com a produção de agosto, o acumulado do ano alcançou crescimento de 114,8%. Ou seja, saltou de 48.645 caminhões produzidos nos primeiros oito meses de 2020, para 104.486 unidades fabricadas de janeiro a agosto de 2021.
Fonte: Estadão