Modal importante para o transporte de cargas e mercadorias, o setor portuário receberá um reforço importante da iniciativa privada em 2021. A expectativa é que os arrendamentos portuários cheguem a R$ 7 bilhões em investimentos contratados, contando R$ 4 bilhões de 2019 para cá e R$ 3 bilhões até o fim do ano.
O número foi apresentado nesta quinta-feira (1) durante durante Reunião de Avaliação da Estratégia (RAE) de Portos, comandada pelo secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio. O encontro foi marcado pela análise das ações em curso da pasta e os resultados que estão sendo alcançados com os recentes investimentos no segmento.
Já no mês de agosto haverá arrendamentos de mais três terminais: um no Porto de Mucuripe, no Ceará, um no Porto de Maceió, em Alagoas, e um terceiro no Porto de Santana, no Amapá, com mais de R$ 150 milhões em novos investimentos ao setor portuário. Além dos 5 terminais já leiloados neste ano, estão previstos mais 11 até dezembro.
Para o primeiro semestre, estão previstos os arrendamentos dos terminais STS08 e STS08A, voltados ao armazenamento de granéis líquidos (combustíveis), no Porto de Santos, e a primeira desestatização portuário do país, a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).
PROCESSOS – “Essas reuniões são importantes para acompanhar os processos que estão em estudos em médio a longo prazo e dar procedimento ao nosso plano setorial”, declarou Sampaio. Além das perspectivas para o futuro com as concessões, foram analisados no encontro os recordes de movimentações de carga portuárias.
Além do secretário Marcelo Sampaio, estiveram presentes ao encontro o subsecretário de Gestão Estratégica, Tecnologia e Inovação (SGETI) do MInfra, Fernando Coelho; secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni; representantes das secretarias Executiva e de Fomento, Planejamento e Parcerias (SFPP), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e da Empresa de Planejamento e Logística (EPL).
Fonte: Ministério da Infraestrutura