Nesse domingo, 17, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou o processo de escolta e distribuição das vacinas contra covid-19 em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Após a autorização do uso emergencial das vacinas Astrazeneca e Coronavac pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a PRF, juntamente com a Polícia Federal (PF), irá gerenciar a distribuição, logística e o armazenamento de carga com os imunizantes em todo o Brasil.
Para garantir que as mais de 354 milhões de doses previstas da vacina até o final do ano sejam entregues aos estados em segurança, os caminhões vão precisar estar equipados com as tecnologias provenientes do mercado da logística.
No ano de 2020, foram extraviadas mais de 50 mil máscaras hospitalares, além de aparelhos respiratórios. A medida atual visa evitar este tipo de situação.
Segundo Daniel Schnaider, CEO da Pointer by PowerFleet Brasil, que trabalha com gestão inteligente de frotas, algumas soluções serão necessárias para garantir o sucesso do transporte das vacinas. Elas são:
Segurança: Instalação de hubs, que são concentradores de conexão de computadores, para realizar a gestão da frota e acionar a parada do veículo, caso seja necessário.
Localização: Dispositivos coletam dados em tempo real para informar o responsável por onde aquela carga passou. Identificar a localização da carga pode ajudar na segurança e mobilidade do veículo.
Fatores externos: Um balanço muito intenso nos conjuntos pode quebrar a cadeia molecular do medicamento e fazer com que a eficácia das vacinas contra covid-19 seja perdida. Além disso, é bom estar atento à luminosidade, temperatura e umidade já que veículos fechados tendem a atingir temperaturas altíssimas, de até 70ºC no verão ou embaixo do sol.
Monitoramento: Soluções com câmeras e inteligência artificial conseguem mensurar a conduta do motorista no veículo que pode vir a comprometer a carga, como freadas bruscas e colisões.
Para ele, com essas ferramentas, será possível identificar algum problema que pode ocorrer com as vacinas e onde ele ocorreu, se foi no laboratório, durante o transporte ou nos hospitais.
O plano da operação será realizado pela Secretaria de Operações Integradas (SEOPI/MJSP), que ficará responsável pelo monitoramento da ação junto aos órgãos envolvidos – Ministério da Saúde, Secretarias de Segurança Pública e de Saúde nos estados, além da PRF e PF.
Fonte: Trucão