A ação de mobilização nacional do SEST SENAT contra o coronavírus alcançou, nesta terça-feira (31), mais de 50 mil trabalhadores do transporte atendidos. O número de locais de atuação também cresceu desde a última sexta-feira (27), quando o projeto teve início. As equipes já estão em mais de 200 pontos de rodovias brasileiras, distribuindo kits de alimentação e de higiene a esses profissionais, que têm enfrentado dificuldades em razão das restrições impostas ao funcionamento de estabelecimentos comerciais em todo o Brasil, em razão da emergência de saúde.
Durante os atendimentos, os caminhoneiros ainda são orientados sobre os sintomas da covid-19 e recebem instruções sobre como higienizar a cabine do veículo e as mãos. As equipes, além disso, medem a temperatura corporal dos motoristas. Até a tarde desta terça-feira (31), 48 tinham sido encaminhados para unidades de saúde após a identificação de febre associada a outro sintoma da covid-19 (na maioria dos casos, falta de ar). O SEST SENAT tem monitorado esses casos ao longo dos dias, para saber se houve evolução dos sintomas. Até a tarde desta terça-feira (31), não havia registro de casos de contaminação entre o público atendido.
Quem tem passado pela ação aprova a iniciativa. Esse é o caso do caminhoneiro Lindomar Porto, que recebeu o apoio do SEST SENAT na divisa entre os estados de Mato Grosso e São Paulo. “Esse foi o único apoio que eu encontrei na estrada. O pessoal do SEST SENAT está dando um grande apoio para a gente porque estamos com muita dificuldade. Tudo está fechado.”
Para o caminhoneiro Leomar Silva, além da distribuição de alimentos e kits de higiene, a ação é importante por passar as orientações essenciais para que os caminhoneiros mantenham a higienização do veículo e das mãos. “Eu gostei muito das dicas que eles deram. Eles me ajudaram a saber como limpar o volante. Eu me sinto mais seguro.”
O trabalho do SEST SENAT conta com a parceria do Ministério da Infraestrutura, da Polícia Rodoviária Federal, de concessionárias de rodovias de todo o país, além de empresas e entidades do setor de transporte e órgãos públicos locais.
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Fonte: CNT
