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Quarta, 27 Julho 2016 09:32

Rio cria comissão para aprimorar atividade econômica da zona portuária

Foi definida nesta terça-feira a formação da Comissão Permanente para Assuntos Portuários da Prefeitura (CPAP-Rio). O grupo integra o poder público com empresas e representações que atuam na área portuária, com o objetivo de desenvolver políticas para fomentar a atividade econômica do setor na cidade. Para isso, serão realizadas reuniões periódicas para discutir as principais demandas.
O primeiro encontro foi feito nesta terça-feira e o próximo está marcado para depois dos Jogos Olímpicos. Por ora, a pauta trata de melhorias na questão logística do acesso aos portões do porto e sobre a criação de vias alternativas para escoar a carga. O secretário municipal de coordenação de Governo, Rafael Picciani, explicou que a comissão segue o exemplo de outras cidades que aprimoraram sua relação com o setor portuário. Como exemplo, citou o Porto de Santos, considerado referência no país.
- Ter no município um canal permanente de diálogo e proposições será importante, não apenas para o fomento a essas atividades, que tem grande influência na arrecadação municipal e estadual, como também para a geração de novos postos de trabalho. É fundamental permitir que as atividades do porto também contem com uma infraestrutura de mobilidade eficiente.
O escolhido para a presidência da CPAP foi André de Seixas, presidente da Associação dos Usuários dos Portos do Rio de Janeiro. Também integram a comissão representantes das Docas, do governo, da Firjan, do sindicato das empresas de transporte de cargas e da marinha.
- As cidades começam do porto e depois as cidades sufocam o porto. O que queremos é melhorar a mobilidade para tirar o sufoco da cidade e deixar o porto melhor. A construção de vias alternativas, como a Avenida Portuária, melhora a mobilidade na cidade e atrai mais cargas - disse André de Seixas. - As portas estão abertas e agora cabe a nós levar essas demandas para frente.
De acordo com a secretaria de governo da prefeitura, a maior parte das importações no porto é composta de matéria-prima adquirida no exterior para posterior venda no mercado interno, a exemplo da indústria automotiva. O porto é também uma das principais bases logísticas da Petrobras para a Bacia de Campos. Extraído de: O Globo 
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