Conforme o senador, os trabalhos para tornar a estrada trafegável começaram no ano passado e, até dezembro deste ano, deverá ser liberada para o tráfego de veículos. “Tudo indica que, com esses serviços, a BR-319 oferecerá plenas condições de trafegabilidade em toda a sua extensão, sendo possível sair de Porto Velho pela manhã e, ao final da tarde, chegar a Manaus”, estimou Gurgaz. “Isso facilitará o transporte de nossas verduras e frutas produzidas no entorno de Porto Velho, diminuindo o preço para os consumidores de Manaus e melhorando o preço para os nossos produtores”. Gurgaz disse que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) tem quatro contratos para recuperar a rodovia. “Estes contratos incluem recuperação de trechos até o Careiro (cidade do Amazonas a 83 quilômetros de Manaus) e Humaitá (município a 591 quilômetros da capital do Amazonas). É o trecho do ‘meião’ , no qual não tem asfalto”, disse o senador. “De Porto Velho a Humaitá está normal e do Careiro a Manaus também, o problema é este meião”, disse Gurgaz.
De acordo com o senador, a trafegabilidade estará normal mesmo com as obras em andamento. “Eu entendo que isto é possível. Nós queremos que, em setembro ou, no máximo em outubro, já possamos ver caminhões de médio porte transportando produtos agrícolas de Rondônia para Manaus”, declarou. Maior e cara
O superintendente do Dnit no Amazonas, José Fábio Galvão, disse que falará sobre a trafegabilidade da BR-319 apenas nesta sexta-feira.
A recuperação da estrada é uma promessa antiga do Dnit, que enfrentou dificuldades para obter licenças ambientais.
A BR-319 foi construída na década de 1970 pelo governo militar para integrar a Amazônia ao restante do Brasil. Com 877 quilômetros, a estrada é a maior rodovia federal do Amazonas e já consumiu R$ 100 milhões entre recursos para obras e estudos ambientais para tornar a rodovia trafegável, segundo dados do próprio Dnit. Extraído de: D24am?
