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Segunda, 30 Julho 2012 10:09

Protesto de caminhoneiros provoca engarrafamentos na Via Dutra

Uma manifestação de caminhoneiros provoca, desde a tarde de domingo, transtornos na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), no sul fluminense. De acordo com a concessionária Nova Dutra, que administra a rodovia, na manhã desta segunda, o protesto provoca engarrafamentos de 15 quilômetros, na altura de Barra Mansa, no sentido Rio, e de sete quilômetros no sentido São Paulo. Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão no local. Os caminhoneiros estão promovendo manifestações em rodovias de todo o país desde a última quarta-feira.   Liderados pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro, os protestos pedem o adiamento, por um ano, da entrada em vigência da Lei Federal 12.619, que tornou obrigatório, desde o final de junho, o controle de jornada de todos os motoristas que trabalham no transporte rodoviário de cargas e passageiros.   De acordo com o Presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos, Francisco de Bitencourt Ferreira, os caminhoneiros querem adiamento por um ano de vigência da lei que impõe horários para as atividades da categoria. Se não cumprirem esta jornada, os caminhoneiros serão multados pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).   - O caminhoneiro não tem condições de trabalhar somente oito horas por dia. Precisamos ficar livres desta lei. Somos autônomos e se não entregarmos a carga no dia combinado ficaremos sem receber – falou.   Oficiais da PRF presentes na localidade procuravam controlar o fluxo de ônibus e veículos de pequeno porte que transitavam pela rodovia. “No momento esta é uma manifestação pacífica. Mas estaremos presentes com nosso efetivo de plantão á fim de evitar maiores transtornos”, informou o inspetor Centínio Flávio. Outro ponto preocupante, segundo os manifestantes, seria o baixo valor do frete oferecido pelo transporte de cargas. “Arriscamos diariamente nossas vidas e o valor do frete muitas vezes não cobre o valor de manutenção do veiculo”, contou o caminhoneiro Juvenal Vieira Fidelis.   Alguns profissionais presentes na localidade não concordavam a ação ocorrida na tarde de domingo. “Não concordo com este tipo de manifestação. Tenho horário para entregar minha carga e no momento não estou reivindicando nada”, falou o motorista João Leal da Silva.     Extraído de: Correio do Brasil
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