Com a entrada em vigor do Proconve 7 (equivalente à norma Euro 5) todos os veículos pesados com motores movidos à diesel fabricados no Brasil a partir janeiro de 2012 devem sair das montadoras equipados como o Sistema de Redução Catalítica (SCR) para reduzir a emissão de poluentes. Neste sistema, utiliza-se catalisador de redução seletiva por meio do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32), fluido a base de ureia sintética, com diluição de 32% em água desmineralizada, borrifado no circuito de escape após a combustão e antes do catalisador com a função de ajudar a neutralizar principalmente os óxidos de nitrogênio (NOx) e particulados (MP). A nova regulamentação ainda determina que os novos motores sejam abastecidos com biodiesel B10, combustível que leva em sua composição 10% de uma mistura óleo de origem vegetal (86%) e animal (14%) diluído no diesel de petróleo. O biodiesel embora garanta, juntamente com o ARLA 32, menor teor nas emissões de poluentes, apresenta algumas desvantagens para o desempenho dos motores. O fato de este combustível levar matéria prima animal em sua composição (sebo bovino) ocasiona diluição do diesel no lubrificante, formação de borra no cárter e, com o tempo, provoca o entupimento dos filtros. A escolha do lubrificante correto pode ajudar a combater estes problemas. A especificação de lubrificante mais indicada para cada modelo de veículo é informada pelo fabricante no manual do proprietário, que em alguns casos recomenda alguma marca específica. Em geral, para este tipo novo de motorização, os lubrificantes mais indicados são os que atendam à norma API – CI4. Se levarmos em consideração o mau estado de conservação das estradas brasileiras, as desvantagens técnicas do Biodiesel B10, e a dificuldade de distribuição do Diesel S50 nas redes de postos, a escolha mais indicada é o mais alto desempenho de especificação API, o CJ-4, que entrará em nosso mercado durante este ano. Dentro de sua linha de produtos para pesados, a Total Lubrificantes oferece o Rubia TIR 7400 15W40 (API CI-4) e o Rubia TIR 7900 15W40 (API CJ-4) para atender a estas exigências. Ambos apresentam propriedades antidesgaste e anticorrosiva, viscosidade estável e ação detergente-dipersante, que permite limitar a formação de borra. A alta tecnologia empregada na sua produção faz estes lubrificantes terem maior tempo útil de utilização, o que representa ganhos práticos, econômicos e ambientais. Marcelo Beltran é gerente Técnico da Total Lubrificantes do Brasil. Engenheiro de Produção Mecânica pela FEI, com 20 anos de experiência na área de lubrificantes. Clique aqui para ler a notícia direto da fonte
