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Sexta, 18 Mai 2012 11:04

Especialista defende melhorias na BR-116

Para o professor de engenharia de trânsito aposentado da Pucrs e consultor em trânsito e transporte, Mauri Panitz, a BR-448 não satisfaz plenamente as necessidades viárias da Região Metropolitana de Porto Alegre. "É uma rodovia, da maneira que foi concebida, que vai solucionar apenas os problemas de congestionamentos no trecho de Canoas até Esteio, mas não terminará com as dificuldades em São Leopoldo, Portão e adjacências."   Ele defende a necessidade de aprimorar a BR-116. "Agora, nessa rodovia, está sendo usado o acostamento como faixa de tráfego, o viaduto próximo da Unisinos, são ações que deveriam ter sido feitas há dez anos", diz Panitz. Se esses melhoramentos fossem adotados antes, não haveria tantos congestionamentos e prejuízos para a economia gaúcha, segundo ele.   Panitz ressalta que há várias ações na BR-116 que ainda podem ser realizadas. Uma sugestão é a implantação de uma via contínua entre a avenida Ceará, na Capital gaúcha, até a ponte sobre o rio Gravataí. "O ideal é ter uma continuidade, através de rua lateral, desde Porto Alegre até Novo Hamburgo", sustenta Panitz.   O consultor considera o prolongamento da BR-448 até Portão como uma necessidade e também diz que a rodovia deveria levar em conta o ingresso e saída da Arena do Grêmio. O superintendente do Dnit no Rio Grande do Sul, Vladimir Casa, argumenta que a obra de alguma forma contribuirá para o acesso ao estádio.   Casa comenta que até houve mudanças no desenho da rótula que passa por cima da freeway, não apenas pela construção do complexo esportivo, mas para melhorar o fluxo no entorno. "Agora, a Rodovia do Parque não tem o intuito de servir de saída ou entrada da Arena, ela foi projetada para absorver um tráfego na Região Metropolitana", salienta o superintendente do Dnit.   Ponte estaiada sobre o rio Gravataí será um dos destaques do empreendimento viário - Uma obra dentro do projeto que compõe a Rodovia do Parque deve chamar a atenção dos motoristas. A ponte estaiada (suspensa por cabos) sobre o rio Gravataí, ligando Canoas e Porto Alegre, terá uma extensão de 268 metros, largura de 31,4 metros, um vão central com altura de 22,5 metros e duas torres com 75 metros.   O superintendente do Dnit no Rio Grande do Sul, Vladimir Casa, aposta que a ponte se transformará em um novo "cartão postal". "É uma obra complexa de engenharia", relata o dirigente. Ele recorda que foram feitos testes na Ufrgs para confirmar os cálculos envolvidos na iniciativa. Além dessa estrutura, a BR-448 contará com uma elevada, com 2,6 quilômetros de extensão, para diminuir os impactos ambientais do complexo.     Extraída de: Brazil Modal Eventos e Notícias
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