A partir desta terça-feira (19), a CNT (Confederação Nacional do Transporte) passa a ter dois assentos na Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CNODS). A indicação foi publicada, nessa segunda-feira (18), no Diário Oficial da União, por meio de portaria da Secretaria- Geral da Presidência da República.
A presidência da Comissão será exercida pelo ministro-chefe da Secretaria- Geral da Presidência da República, Márcio Costa, e a CNT atuará como órgão de assessoramento técnico. Tomaram posse, pela Confederação, como membros da Comissão, a gerente executiva Ambiental, Erica Marcos, e o gerente executivo de Governança e Gestão Estratégica, João Guilherme.
A CNODS também é composta por representantes de órgãos de governo federal, de governos subnacionais, sociedade civil e do setor privado, todos também empossados hoje. O grupo é assessorado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e estará reunido até esta quarta-feira (20), para pactuar os instrumentos e as condições necessárias para a abertura dos trabalhos da Comissão, além de criar o ambiente para uma mobilização nacional sobre a implementação da Agenda 2030.
A Agenda 2030 é um compromisso global, construído por 193 estados-membros da ONU, expresso na Resolução 70 da Assembleia Geral das Nações Unidas. Essa agenda estabelece um horizonte do modelo sustentável que deve abarcar dimensões econômica, social e ambiental.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são parte da referida Agenda 2030 e expressam, a partir de metas e indicadores, caminhos focados na melhoria da qualidade de vida das pessoas e na conservação e proteção do planeta, valores compartilhados pelo Sistema Transporte.
Como desdobramentos, a Comissão, nos próximos três anos do governo, implantará e monitorará medidas que levam à redução dos gases de efeito estufa (GEE). Também fazem parte das metas a serem alcançadas equidade, inclusão e combate à pobreza. A expectativa é de que os Objetivos cheguem aos diferentes territórios brasileiros, considerando as demandas locais, processo chamado de territorialização dos ODS.
Fonte: CNT