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Segunda, 23 Janeiro 2023 10:05

ANTT atualiza tabela do piso mínimo do frete pela primeira vez em 2023

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) publicou no início do mês a Portaria nº 2 que atualiza os valores da tabela do piso mínimo do frete para o transporte de carga. Dessa vez o reajuste foi novamente para menos e é a primeira vez que ocorre no ano.

Conforme a Lei 13.703 de 2018, sempre que o preço na bomba atingir o gatilho para mais ou para menos, haverá o reajuste. Atualmente ele está em 5%. Além disso, a tabela também é necessariamente ajustada duas vezes ao ano, até 20 de janeiro e até 20 de julho.

Por que o reajuste da tabela do frete mínimo foi para menos?

A última atualização na tabela do piso mínimo do frete ocorreu em outubro de 2022. Um mês antes havia entrado em vigor a Lei que regulava o gatilho do diesel em 5%. Além dessa porcentagem ser menor, também foi registrado queda no preço do diesel, que ficou em R$ 6,73 o litro. Isso acionou o gatilho causando um reajuste para menos na tabela do piso mínimo do frete.

Os novos valores, que entraram em vigor no dia 3 de janeiro de 2023, levaram em consideração o preço do combustível praticado nas bombas entre o dia 25 e 31 de dezembro de 2022. Nesse período a média do litro do diesel S10 custava R$ 6,38, conforme a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Com isso, os valores do frete ficaram ainda mais baixos.

Tomando como exemplo o transporte de Carga Granel Sólida por 9 eixos, o custo na tabela era de R$ 7,1446 por quilômetro rodado em outubro de 2022. No reajuste do início de 2023, o valor ficou em R$ 6,9417 por quilômetro rodado. Isso significa que houve uma redução de 3% no custo do frete para os transportadores nessa categoria.

Mas atenção, a porcentagem de redução pode variar de acordo com o tipo de carga. Logo, use a calculadora de frete para saber como ficou o seu frete após essa atualização da ANTT.

Acesse os novos valores do piso mínimo clicando aqui.

Por Jacqueline Maria da Silva com informações da Portaria.

Fonte: Penaestrada

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