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Sexta, 18 Novembro 2022 10:23

Governo reduz projeção de crescimento do PIB em 2023 de 2,5% para 2,1%

O governo revisou para baixo a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2023. De acordo com os dados, divulgados nesta quinta-feira (17/11) pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, por meio do boletim "MacroFiscal", a projeção para o próximo ano passou de crescimento de 2,5% para 2,1% neste relatório, apontando para uma leve desaceleração.

Segundo o documento, a redução de 0,4 ponto percentual na estimativa se deu por conta de mudanças na economia internacional, com elevação dos juros nos países desenvolvidos, sobretudo nos Estados Unidos, e a redução das expectativas de crescimento de economias emergentes. “O aumento na taxa de juros neste país afeta as condições financeiras e o crescimento da atividade no resto do mundo”, diz o boletim.

A previsão de crescimento para este ano foi mantida em 2,7%. O boletim aponta que houve uma forte recuperação da atividade no segundo trimestre de 2022, mas uma desaceleração no terceiro trimestre por conta do desempenho da indústria e comércio. O setor de serviços é um dos destaques que continua em expansão.

Inflação
A pasta também projetou mais uma queda na expectativa de inflação para 2022. A nova previsão é de que a inflação termine o ano com alta de 5,85%, ante a projeção anterior, divulgada em setembro, que era de alta de 6,3%. Os principais fatores para alteração da projeção, de acordo com o documento, foram a redução dos preços administrados, menor pressão dos bens industriais e alimentos e estabilização dos preços de serviços.

Apesar da queda, a projeção ainda está acima da meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,5%. Ela será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%. Para 2023, a expectativa de inflação apresentou pequena alta, passando de 4,5% para 4,6%. Para o próximo ano, a meta foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.

 

Fonte: Correio Braziliense

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