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Terça, 13 Março 2012 10:31

Entidades avaliam manifestação em SP e alerta para movimento nacional

Para as entidades que representam os Transportadores Autônomos no Estado de São Paulo (SINDICAM-SP, ABCAM e SINDITANQUE) a manifestação da categoria em São Paulo atingiu de imediato o objetivo. “Nossa estratégia foi parar principalmente o segmento de transporte de combustível durante três dias. Assim o desabastecimento do produto viria de imediato, chamando a atenção das autoridades do município de S. Paulo. Além de alertar as autoridades das demais cidades que estão implantando a restrição “desmedida” a caminhões, como a região do ABCD e Osasco”, afirma o presidente do SINDICAM-SP, Norival de Almeida Silva. Ele chama a atenção ainda para o fato de as entidades que representam os transportadores autônomos em todo Brasil, mais de 23, estarem discutindo a organização de um protesto nacional contra as restrições exageradas e outros “desmandos” que afetam o transportador autônomo, nas grandes cidades.   O presidente do SINDICAM-SP reforça a utilidade da estratégia do desabastecimento da cidade. “Tínhamos poucas opções: ou parávamos as principais vias por horas ou dias; ou trabalharíamos para o desabastecimento da cidade. Decidimos pela segunda opção, pois dessa forma não haveria arruaça”, explica.   De acordo com ele, mesmo sem ter sido notificado no segundo dia, quando a Justiça concedeu a liminar determinando pelo fim da manifestação, a direção do SINDICAM-SP – entidade citada no processo - acatou a determinação judicial, e começou a articular o fim da manifestação com o principal segmento que aderiu 100% ao protesto. “Só fomos notificado às 16 horas de quarta-feira, 07, quando já estávamos reunidos com as lideranças dos caminhoneiros que transportam combustíveis com objetivo de encerrar a manifestação. O que ocorreu no mesmo dia”, esclareceu.   Norival acrescenta que as restrições impostas em vários municípios criam todos os tipos de dificuldades para os caminhoneiros autônomos. Ele afirma que o Transporte Rodoviário de Carga é realizado, muitas vezes, de acordo com a necessidade do produto. “São os chamados produtos que vão da mão para a boca. Aqueles em que não há a necessidade do estoque”, explica Norival. Ele apresenta também outros motivos que estão prejudicando os transportadores autônomos, como a não fiscalização do fim da Carta Frete, do não pagamento do Vale Pedágio e do cadastramento junto ao RNTRC.   São esses motivos, inclusive, que contribuem ainda mais para que as entidades de vários estados comecem a se articular em protesto a esses “exageros e desmandos” que causam prejuízos, sobretudo, financeiros para a categoria. “Caso isso ocorra, um produto que deverá ser despachado para São Paulo, poderá ficar na origem, pois o caminhoneiro autônomo poderá não fazer esse frete, por ser desinteressante”, antecipa Norival, para concluir: “o mesmo poderá acontecer com um produto que saia de São Paulo e vá para uma cidade que tenha restrição”.   Mais informações: Cláudio Ferreira – (11) 7869-8501 / 9803-6434 F2 Press Comunicação Integrada Fone.: (11) 3603-3082
 
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