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Sexta, 09 Março 2012 11:42

Para Abdib, PAC passa a ter o desafio de induzir investimento com velocidade maior

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mantém, na análise da Abdib, a estratégia de incentivar o investimento público e privado nos setores de infraestrutura em diversas regiões do Brasil, contribuindo para reduzir gargalos físicos ao crescimento e melhorar a competitividade da economia brasileira. Ano a ano, o programa ganha musculatura, novas obras são finalizadas e iniciadas.   A Abdib considera que há duas diretrizes bastante importantes na condução do PAC. A primeira é a capacidade do programa de alertar e evidenciar aperfeiçoamentos necessários na estrutura de planejamento e nos processos preparatórios que antecipam o início das obras. Quando surgem obstáculos com potencial de paralisar ou atrasar os empreendimentos, o poder público pode agir para reduzir com mais agilidade e exatidão tanto para prevenir quanto para corrigir os fatores de risco aos projetos.   A segunda diretriz essencial é organizar a estrutura da administração federal e também de estados e municípios parceiros para planejar melhor as fases preparatórias ao investimento, com mais recursos e pessoal dedicados a tarefas como elaboração de editais, estudos e licenciamento ambientais, audiências públicas e todo o tipo de ação que antecede o início das obras. Empreendimentos bem estudados e planejados apresentam riscos reduzidos de atrasos no futuro.   O desafio do PAC é dar passos mais largos e acelerar, de forma substancial, os investimentos realmente aplicados ano após ano. Diante das perspectivas tanto de crescimento econômico quanto da demanda por serviços e bens de infraestrutura no médio e longo prazo, o Brasil terá a necessidade de expandir e modernizar sistemas de energia, transporte, telecomunicações e saneamento básico em um ritmo mais acelerado, de forma que gargalos antigos sejam reduzidos e outros, novos, não apareçam.   Tal qual inaugurado no setor aeroportuário recentemente, o modelo de concessões, no qual o poder público transfere para empresas a responsabilidade de investir e operar os serviços, mostrou ser uma solução com enorme potencial para colaborar com o desafio de acelerar o ritmo de investimento na infraestrutura e melhorar os fatores de competitividade da economia brasileira. 
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