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Segunda, 05 Março 2012 11:26

Caminhões param contra restrições de circulação

A restrição a caminhões na marginal Tietê e no entorno em horários de pico começa a ser fiscalizada hoje pela Prefeitura de São Paulo, e sindicatos prometem uma série de protestos contra a proibição.
 
Os caminhões não podem circular nessas vias das 5h às 9h e das 17h às 22h durante a semana, e, aos sábados, das 10h às 14h. A multa é de R$ 85,13 e quatro pontos na CNH.   Em assembleia na manhã de ontem no Sindicam-SP (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de SP), transportadores autônomos decidiram paralisar a distribuição de combustíveis em São Paulo por tempo indeterminado, a partir da meia-noite de ontem. Transportadores de outros segmentos prometiam parar às 4h de hoje.
A prefeitura chegou a flexibilizar a restrição. Ela se iniciaria em 1º de março e foi adiada para hoje, e o horário foi reduzido. Mesmo assim, 450 caminhoneiros optaram pelo ato. "Não podemos aceitar. Não temos outra opção para poder passar", afirmou o presidente do Sindicam-SP, Norival de Almeida Silva.
 
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) espera aumentar a velocidade média na marginal Tietê. Se o resultado for atingido, ela deve subir de 29,8 km/h para 35,76 km/h, menos da metade da máxima permitida (90 km/h).
 
Os caminhões são só um quinto dos veículos que trafegam ali todos os dias. São 75 mil caminhões de um total de 350 mil veículos, diz a CET.
 
"A implantação da restrição faz parte de um conjunto de medidas para reduzir as ocorrências envolvendo caminhões e que geram interferências", diz a CET. Para o consultor em engenharia de tráfego e transportes Horácio Figueira o fluxo só deve melhorar por até quatro meses.
 
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