Fernando Fialho, diretor-geral da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), se reuniu na última quarta-feira com João Luiz Pereira Pinto, diretor do Departamento de América do Sul I do MRE (Ministério das Relações Exteriores) para discutir o apoio da agência às atividades do  Brasil na Hidrovia Paraguai-Paraná.   “Em várias oportunidades fomos testemunhas do trabalho sério e competente do Itamaraty para o aperfeiçoamento das relações diplomáticas e o crescimento da corrente de comércio do país. Nossa Agência está à disposição para colaborar no que for possível dentro da nossa área de competência com o Ministério”, afirmou Fialho.   Mesmo reconhecendo que o potencial hidroviário do País ainda não é utilizado como poderia, o diretor-geral da Antaq enfatizou o crescimento do setor: “O mais difícil foi superar o preconceito, sobretudo o ambiental. Hoje, a sociedade está mais consciente de que as hidrovias são aliadas do meio ambiente, pois elas não existem sem rios sadios, sem a preservação das nascentes e das matas ciliares”, disse. Fialho ainda destacou o rio Tocantins como o rio com maior potencial comercial hoje: “O rio Tocantins é um Mississippi brasileiro”, comparou.     Extraída de: Guia Marítimo