Documento sem título
Sexta, 13 Janeiro 2012 15:20

Sudeste, Centro-Oeste e Norte terminam 2011 superavitárias

Em 2011, três regiões brasileiras registraram saldo positivo na balança comercial. A Região Sudeste teve o maior superávit, com US$ 21,004 bilhões, seguida pelas regiões Centro-Oeste (US$ 7,775 bilhões) e Norte (US$ 6,136 bilhões). Já as regiões Nordeste (US$ 5,325 bilhões) e Sul (US$ 3,410 bilhão) contabilizaram déficits nas transações comerciais no acumulado deste ano.   No ano, as exportações da Região Norte foram as que mais cresceram em comparação com 2010, com expansão de 38,06%. O Norte exportou US$ 20,861 bilhões, o que representou 7,48% das vendas totais do país em 2011 (US$ 256,039 bilhões). Em valores absolutos, a Região Sudeste foi a que mais exportou (US$ 145,906 bilhões), com alta de 26,33% na comparação com as vendas de 2010 e com participação de 57,20% sobre os embarques nacionais.   A Região Sul vendeu US$ 45,872 bilhões, com aumento de 23,51% sobre o ano passado e com participação de 17,92% nas exportações brasileiras. Na Região Centro-Oeste, houve crescimento de 33,27% no comparativo das vendas ao mercado externo, que somaram US$ 20,805 bilhões e tiveram participação de 7,73% no ano. Os embarques da Região Nordeste (US$ 18,830 bilhões) corresponderam a 7,35% do total exportado pelo país e tiveram aumento de 18,67% na comparação com o ano passado.   Quanto às importações, a Região Nordeste foi a que registrou a maior expansão em comparação com 2010 (37,36%), com compras no valor de US$ 24,155 bilhões. Em seguida, aparece a Região Centro-Oeste, com aumento de 28,80%, e aquisições no valor de US$ 13,029 bilhões. No Sul (US$ 49,283 bilhões), o crescimento foi de 25,69%. A Região Sudeste comprou US$ 124,901 bilhões (maior valor absoluto), com aumento de 22,43% em relação a 2010. A Região Norte teve alta de 15,60% nas importações e somou US$ 14,725 bilhões em compras.   Estados De janeiro a dezembro de 2011, o estado brasileiro que registrou o maior superávit na balança comercial foi Minas Gerais, com saldo de US$ 28,366 bilhões. Na sequência, aparecem os estados de Pará (US$ 16,992 bilhões), Rio de Janeiro (US$ 10,468 bilhões), Mato Grosso (US$ 9,521 bilhões) e Espírito Santo (US$ 4,420 bilhões). Os estados mais deficitários, no período, foram: São Paulo (US$ 22,251 bilhões), Amazonas (US$ 11,815 bilhões), Santa Catarina (US$ 5,803 bilhões), Pernambuco (US$ 4,332 bilhões) e Maranhão (US$ 3,234 bilhões).   Já o maior exportador entre os estados brasileiros foi São Paulo (US$ 59,909 bilhões), acompanhado por Minas Gerais (US$ 41,392 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 29,445 bilhões). Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (US$ 19,427 bilhões) e Pará (US$ 18,336 bilhões). Na comparação com 2010, a maioria dos estados brasileiros aumentou as exportações, com exceção de Amazonas (-18,33%), Acre (-18,12%) e Rio Grande do Norte (-1,25%).   Nas importações, São Paulo (US$ 82,160 bilhões) foi também o estado que mais fez compras no exterior em 2011, seguido de Rio de Janeiro (US$ 18,977 bilhões), Paraná (US$ 18,766 bilhões), Rio Grande do Sul (US$ 15,662 bilhões) e Santa Catarina (US$ 14,854 bilhões). Os estados que apresentaram variação negativa para as importações no comparativo com o ano passado foram: Tocantins (-32,34%), Rio Grande do Norte (-24,04%), Distrito Federal (-20,13%), Piauí (-16,13%) e Roraima (-9,76%).  
TOPO