A economia brasileira apresentou bom desempenho em 2011, tanto que ascendeu ao posto de sexta economia do mundo em dezembro, segundo dados do Centro de Economia e Pesquisa de Negócios (CEBR, na sigla em inglês). Entretanto, mesmo com os avanços registrados no ano que passou, alguns gargalos aguardam resolução em 2012, de forma a se preservarem as conquistas que levaram a um cenário positivo.   Entre os itens que precisam receber mais atenção neste novo ano estão o etanol, a inflação, a alta preocupante do aluguel e a desvalorização de ações de importantes empresas brasileiras na Bolsa de Valores. Medidas precisam ser tomadas para que esses fatores não voltem a fazer com que a estimativa oficial de inflação seja ultrapassada, como ocorreu em 2011.   Acerca do etanol, seu preço médio anual superou R$ 2,00. Em março, estava R$ 1,872 e chegou a atingir R$ 2,301 em abril, o pico. Algumas justificativas para esse aumento estão na expansão da frota de carros flex e na diminuição da safra de cana-de-açúcar.   Um outro complicador esteve no índice de inflação. A meta do governo, inicialmente, era de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais. Entretanto, o valor final do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou em 6,55%.   Também houve índices destoantes no reajuste dos aluguéis, que acabou sendo fixado em 19,8% em São Paulo e em percentuais muito maiores no Rio de Janeiro, com 30% a 40%. Por fim, o Ibovespa demonstrou que 2011 não foi nada condescendente com a Bolsa de Valores, chegando a marcar 18,1% negativos no período.   Um ditado popular diz que no tranco da carroça se ajeitam as melancias. Certamente, as autoridades econômicas já estão estudando alternativas para destrinchar os nós do ano que se foi. O Brasil precisa continuar crescendo e nada melhor do que fazer isso equacionando pendências.     Extraída de Intelog