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Segunda, 30 Outubro 2017 12:06

Hidrovia permitirá mais escoamento de produção

 O Amapá é um estado com fortes potencialidades econômicas e a implantação de indústrias tem gerado grandes atrativos na produção com recursos minerais, florestais e produção de alimentos oriundo dos insumos agropecuários e pesqueiro. Porém a logística para o escoamento dessa produção ainda é um grande gargalo para a economia local.

Observando essas dificuldades, governo do Estado e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), juntamente com empresários do seguimento de logística, reuniram-se nesta sexta-feria, 27, para discutir sobre o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), realizado pelo DNIT para implantação da Hidrovia do Rio Amazonas, que seria a principal solução para o Amapá se integrar ao restante do país e poder escoar sua produção com custos reduzidos. Segundo o diretor de Atração de Ivestimentos da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, José Molinos, 85% do consumo local vem de outros Estados via terrestre com um custo logístico muito alto, chegando a ser 47% mais caro do que o custo marítimo fluvial da mesma localidade para Macapá. “O estudo EVTEA vai nos possibilitar novas oportunidades econômicas, pois o Estado importa hoje, cerca de cinco milhões de reais em mercadoria do sul do pais e tudo isso vem para o Amapá por via terrestre até o Estado do Pará, onde são transportados via fluvial até aqui. Então, se tivermos a hidrovia que nos interligue a outros portos da federação brasileira, sem dúvidas teremos um grande salto positivo na economia amapaense e é para isso que o governo vem trabalhando, para ofertar melhor qualidade vida à população”, destacou o diretor. Os empresários do seguimento de logística também se posicionaram no debate sobre o estudo. Jaime Nunes, da empresa Nortelog, falou das dificuldades enfrentadas hoje atuar no segmento de logística no Rio Amazonas e também parabenizou a iniciativa do Dnit em fazer o estudo e o Governo do Amapá, por tratar com devida importância o assunto. “Eu fico muito feliz em saber que este assunto o está sendo articulado e priorizado junto ao governo federal. Isso vai trazer muitos melhorias para o Estado e, principalmente, vai fomentar o comércio de uma forma em geral”, enfatizou. Durante o encontro foram discutidos importantes temas como infraestrutura existente, gargalos operacionais, demandas potenciais e ações de curto prazo, custo para implantação, metodologia de avaliação, benefícios e taxa de retorno, licenciamento ambiental e desafios para implantação da sinalização, balizamento, derrocamento e dragagem.

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