A CNT (Confederação Nacional do Transporte) iniciou no último dia 16 de outubro a 9ª versão da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador.
De acordo com o diretor executivo da CNT, Bruno Batista, o estudo avaliará a percepção do empresário do transporte em relação a importantes aspectos da economia como, por exemplo, questões macroeconômicas, investimentos, contratações, oferta de infraestrutura, custos e produtividade. “Os empresários são questionados sobre o ano que passou e ainda sobre as perspectivas futuras”.
Serão entrevistadas aproximadamente 780 transportadores dos segmentos de cargas e passageiros nas modalidades de transporte rodoviário, ferroviário, aquaviário, aeroviário, urbano por ônibus e metroferroviário.
A sondagem oferece instrumentos para o planejamento estratégico de empresas e de órgãos públicos, além de permitir que a sociedade, em geral, conheça melhor a percepção dos empresários do setor de transporte sobre o desempenho econômico brasileiro, ressaltou Bruno Batista.
Em 2016, o estudo revelou que 60% dos entrevistados tiveram diminuição de receita bruta, 58% precisaram reduzir o número total de viagens, e para 74% dos transportadores houve aumento do custo operacional. Segundo Bruno Batista, esses números mostram o quanto o setor de transporte tem sofrido com a instabilidade econômica e política pela qual o país vem passando. “A economia brasileira teve queda de 3,6% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2016, e no transporte a queda foi de 7,1%”, ressaltou.
O levantamento da sondagem ocorrerá até o dia 3 de novembro. As entrevistas são feitas por telefone, com empresas de todo o páis, e os resultados devem ser conhecidos em ainda no mês de novembro.
Para saber os dados das sondagens anteriores e verificar a forma de divulgação do estudo, acesse os relatórios das edições de 2012 a 2016, na página da CNT.