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Quarta, 02 Agosto 2017 09:07

"É impossível ter 100% de cobertura", diz ministro

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (1º) sobre a Operação Segurança e Paz, que ocorre no Rio de Janeiro com auxílio das Forças Armadas. Um dia após o encerramento da primeira fase, "com ênfase em dados e informações", segundo ele, o ministro afirmou que não há prazo para o início da segunda etapa.ministro da Justiça, Torquato Jardim, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (1º) sobre a Operação Segurança e Paz, que ocorre no Rio de Janeiro com auxílio das Forças Armadas. Um dia após o encerramento da primeira fase, "com ênfase em dados e informações", segundo ele, o ministro afirmou que não há prazo para o início da segunda etapa.

"A partir daí, vai decorrer a operação real para que haja efetivo objetivo. Ao final do dia haverá primeiro relatorio com dados da operação", disse ele.

Perguntado sobre roubos de carga que ocorreram durante a noite, após a saída de homens das forças armadas das vias expressas do Rio, o ministro disse que é impossível impedir tudo o tempo todo.

"Não se pode impedir tudo o tempo todo. Impossível cobrir 100% todo o tempo. Sobre a madrugada, é uma circunstância a ser considerada. É sempre uma relação custo-beneficio a ser observada", disse ele.

O ministro afirmou ainda que a crise econômica não vai afetar o apoio do governo federal ao Rio na Operação. "Houve contigenciamento, não houve corte. Do contingenciamento inicial de R$ 400 milhões, já retornaram R$ 170 milhões. A partir de agosto, estão garantidos R$ 70 milhões (por) mês, que, segundo a própria Polícia Federal, são suficientes para suas operações até o final do ano".

Segundo ele, a operação essencial "é das polícias militar e civil", e as forças federais apenas fornecem apoio. Torquato insiste que o elemento-surpresa é "fundamental" nas operações que estão sendo realizadas agora.

Ainda segundo o ministro, nos últimos 22 dias — numa fase pré-operacional — a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 36 toneladas de maconha, 270kg de cocaina, 76 armas de fogo. Mais 173 veículos foram recuperados e 1.572 pessoas foram presas.

Operação vai até 2018

O apoio das Forças Armadas vai ajudar na segurança, segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, até 2018. A operação conta até mesmo com o auxílio da Guarda Municipal carioca, que auxiliará no policiamento ostensivo para dar mais liberdade à PM na repressão ao tráfico de drogas.

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