Para o presidente da CNT, Clésio Andrade, o país passa por um momento crítico na questão da segurança com destaque para a evolução do roubo de cargas.
“A falta de segurança tem atingido todos os setores do Brasil, alguns estados em especial passam por momentos mais críticos, como Rio de Janeiro e Espírito Santo. Também vale ressaltar o aumento significativo do roubo de cargas bem como a passageiros em viagens interestaduais e intermunicipais. Os dados divulgados hoje nesta pesquisa mostram que o governo precisa olhar para esse tema como muita atenção para não chegarmos numa situação de caos no país”, avaliou o presidente da CNT, Clésio Andrade.
O levantamento mostrou ainda que 10,3% dos brasileiros consideram positivo o governo do presidente Michel Temer e 44,1% avaliaram de forma negativa. Para 38,9%, o governo é regular e 6,7% não responderam ou não souberam opinar.
Na pesquisa divulgada em outubro passado, 14,6% avaliaram positivamente o governo e 36,7%, negativamente. Os que consideravam o governo regular somaram 36,1% e 12,6% não souberam opinar.
As entrevistas foram realizadas de 8 a 11 deste mês com 2.002 pessoas em 138 municípios de 25 unidades federativas das cinco regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.
Eleições
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como primeiro colocado em todos os cenários de primeiro turno caso a eleição para Presidência da República fosse hoje, aponta a pesquisa. O petista, contudo, só venceria no segundo turno caso o adversário fosse o presidente Michel Temer (PMDB).
Lula teria 24,8% das intenções de voto no primeiro turno em um cenário em que os candidatos fossem o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que registra 15,7%, Marina Silva (Rede) com 13,3%, Ciro Gomes (PDT) com 7,4%, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) com 6,5% e Temer com 6,2%. Nesse cenário, 1,69% votariam em branco ou nulo e 9,2% estariam indecisos.
Segundo turno
No segundo turno, Aécio Neves venceria todos os cenários. Bateria Lula por 37,1% a 33,8% - resultado que apontaria empate técnico no limite da margem de erro -, derrotaria Marina por 35,4% a 29,5% e venceria Temer por 38,2% a 16,4%. Lava Jato
O nível de conhecimento da população sobre a operação Lava Jato permanece elevado. 89,3% têm acompanhado ou já ouviram falar da operação. 28,5% avaliam que ela será capaz de reduzir muito a corrupção no país e 39,6% acham que vai diminuir pouco a corrupção. Para 23,6% ficará igual e 4,9% consideram que a Lava Jato vai acabar com a corrupção. Corrupção
Ao comparar a ocorrência de corrupção no governo de Michel Temer com o de Dilma Rousseff, 48,8% consideram que o nível de corrupção é igual nos dois governos. Para 31,5% havia mais corrupção no governo de Dilma e 16,1% acham que há mais corrupção no governo de Michel Temer.
40,1% dos entrevistados avaliam que o combate à corrupção é igual nos governos Michel Temer e Dilma Rousseff. 27,3% consideram que o combate é maior no governo Temer e 24,2% apontam que esse combate era maior no governo Dilma. Nos últimos cinco anos, o combate à corrupção no Brasil aumentou, na avaliação de 71,8% dos entrevistados. Para 22,4%, permaneceu igual.
Internet
A pesquisa avaliou ainda que 73,9% dos entrevistados utilizam computador, notebook, tablet ou smartphone. Entre eles, a maioria 92,0% usa celulares/smartphones. 70,8% disseram usar a Internet, 78,8% acessam diariamente e 17,2% somente alguns dias da semana. Em relação à finalidade do uso, 64,9% acessam as redes sociais e 51,2% buscam notícias.
Entre os tipos de equipamentos utilizados para o acesso à internet, os entrevistados citaram: celulares 85,6%, computadores/desktop 28,9%, notebooks 21,3% e tablets 5,9%. 76,6% costumam acessar a internet em casa e 27,4% no trabalho.
Entre as redes que mais utilizam para acessar a Internet, foram citadas: rede fixa (assinatura via internet fixa / WiFi) 69,7% / rede móvel (via pacote de dados) 52,5% / redes públicas (restaurantes, lojas, etc.) 6,4%.
Redes Sociais
Sobre as redes sociais que utilizam, os entrevistados citaram: Whatsapp 87,1%, Facebook 78,3%, YouTube 33,7%, Twitter 11,6%, Instagram 2,6%. 80,2% acreditam apenas algumas vezes nas informações que leem ou veem na Internet, e 78,5% acreditam algumas vezes no que leem e veem nas redes sociais.
O Google é citado por 56,5% dos entrevistados como o meio em que mais confiam nas informações. Em seguida, aparecem Whatsapp 17,2% e Facebook 12,4%. Quando querem conferir alguma informação, 50,5% utilizam a Internet e 41,3% conversam com as pessoas.