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Segunda, 27 Abril 2015 09:56

Caminhoneiros mantêm bloqueios parciais em cinco trechos de rodovias

O protesto de caminhoneiros que interditou rodovias do país nos últimos três dias ainda mantém cinco trechos de estradas federais parcialmente bloqueados no Mato Grosso, segundo boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal neste domingo (26). A PRF informou que não há mais registros de interdições totais nas rodovias brasileiras devido à mobilização dos caminhoneiros.
De acordo com o último boletim da PRF,  às 12h deste sábado, havia bloqueios parciais em cinco trechos de rodovias federais no Mato Grosso: BR-163 (Lucas do Rio Verde), BR-364 (Diamantino), BR-163 (Nova Mutum), BR-163 (Sorriso), BR-163 (Comodoro).
Neste sábado (25), o Ministério da Justiça divulgou nota em que destacou que a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional de Segurança Pública e as polícias estaduais continuam de prontidão para "garantir o adequado fluxo de veículos nas rodovias e o restabelecimento total da população".
A categoria decidiu retomar os protestos na última quinta (23) depois de não chegar a um acordo com o Executivo federal em torno do valor do preço mínimo do frete no país. Esta foi uma das principais reivindicações do movimento de caminhoneiros que se espalhou pelas estradas brasileiras em fevereiro, bloqueando estradas e causando, inclusive, desabastecimento em algumas regiões.
Na ocasião, para pôr fim à onda de protestos, o governo federal assinou um acordo com representantes dos caminhoneiros que previa, entre outros pontos, o perdão a multas por excesso de peso aplicadas nos últimos dois anos, a sanção integral da nova Lei do Caminhoneiro e a isenção de pagamento de pedágio para o eixo suspenso de caminhões vazios.
Além disso, foi acertado que representantes do Executivo federal e dos caminhoneiros se reuniriam nos meses seguintes para debater pontos que não haviam sido acordados na época, entre os quais o valor mínimo obrigatório do frete, reclamação que deflagrou as recentes manifestações.
Na quinta-feira, dia em que os caminhoneiros retomaram os protestos, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou uma resolução para dar início à elaboração de uma tabela de referência para o custo de fretes, principal reivindicação da categoria. Extraído de: G1?
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