O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, discutiu com representantes de centrais sindicais o Plano Nacional de Exportação (PNE), que será lançado este mês. O encontro aconteceu nessa quarta-feira (4), quando foram debatidos pontos como financiamento e garantia às exportações, promoção comercial, facilitação de comércio e transparência e participação do setor privado.     O ministro destacou a importância do diálogo com o setor privado durante a elaboração e para a execução do plano. Monteiro pediu para que os sindicatos enviem sugestões de propostas e ações que possam contribuir para o PNE e comentou sobre a importância de reuniões como essas. “Estamos testando o plano com os setores para que eles validem as premissas e para que considerem como será possível colocar as exportações no radar de mais empresas”, disse.   A diretora de finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), Rumiko Tanaka, salientou a iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) em abrir espaço para que eles possam participar mais efetivamente das medidas de melhoria para as exportações brasileiras. “As propostas do Ministério estão em consonância com o que viemos apresentar. É imprescindível que haja um diálogo democrático, visando interesses comuns”, afirmou.   Na opinião do diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Lúcio, o PNE é uma ótima iniciativa. “Exportar é uma questão estratégica. É muito importante a estipulação de uma meta curta, prevista para ser efetivada ainda neste ano”. O secretário-executivo do MDIC, Ivan Ramalho, também participou do encontro e disse que, pela primeira vez, está sendo montada uma agenda externa harmonizada com outros órgãos e entidades do governo e com o setor privado. Ramalho afirmou que a estratégia do MDIC é trabalhar com metas de curto prazo, que tragam resultados ainda em 2015.   Além da Contec e do Dieese, estiveram presentes: Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar).   Extraído da Porto Gente