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Quinta, 04 Agosto 2011 15:37

George Vidor apresenta cenário econômico do Brasil no Congresso da ABTC

O segundo dia do 12º Congresso Nacional Intermodal dos Transportadores de Cargas inicia nesta quinta-feira (4) com a palestra do comentarista da Globonews, George Vidor. Com tema: a atuação do Brasil frente à crise econômica mundial: capacidade do país de enfrentar seus gargalos, aproveitar seu potencial e o papel do setor de transporte na construção do futuro, Vidor demonstrou otimismo em relação à atual política econômica do país. De acordo com Vidor o Brasil tem quatro bônus que faz ser a bola da vez. O aspecto demográfico, a independência no petróleo, as commodities e a redução do crescimento populacional. O palestrante ainda ressaltou os indicadores positivos da economia brasileira no momento. “A taxa de juros é alta para o consumidor, entretanto há razoabilidade na oferta de crédito. A inflação está dentro da meta, em torno de 6%, e espera-se um crescimento para 2011 de 3,5% a 4,5%. Além disso, o desenvolvimento do país está sendo impulsionado pelos investimentos, e não apenas pelo consumo, criando estabilidade à economia”. Pré-sal
George Vidor destacou o pré-sal como o grande responsável a movimentar a economia brasileira nos próximos anos. Para ele o petróleo é um indutor de política industrial. A exploração da camada pré-sal demandará investimentos em logística. Para isso, segundo o palestrante, será necessário adotar conceitos diferenciados sobre o segmento. Embora o Brasil apresente tendência ao desenvolvimento econômico ainda há desafios apontados por Vidor que devem ser superados pelo governo. Dentre eles, Ineficiências estruturais – carga tributária excessiva, funcionamento lento do poder público, corrupção e criminalidade – e as desigualdades regionais. Setor de transportes
Estimativas indicam que o setor de transportes cresce acompanhado ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Os empresários do segmento tentam contornar os gargalos logísticos com investimentos próprios. “Lamentavelmente devido a retirada do governo brasileiro do pé do acelerador, os investimentos em transporte rodoviário e ferroviário deverão diminuir. No entanto devem crescer os investimentos em dragagens e aeroportos, afirmou Vidor. Porém, para Vidor, o maior entrave para o crescimento do setor de transporte de cargas é a falta de mão de obra qualificada.
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