“A associação entende que o tabelamento proposto gera um desequilíbrio no princípio básico da economia, que é a livre concorrência”, avalia a Aprosoja-MT.
De acordo com a entidade, com base nos cálculos do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que custo para o produtor é de 26,9% do valor do grão no caso da soja e 91,6% no caso do milho e qualquer valor a mais resulta em menos renda para o agricultor.
“A Aprosoja entende que toda cadeia produtiva possui altos e baixos, o que é natural do processo econômico. Por isso, tabelar e exigir de seus associados o cumprimento desta tabela gera desequilíbrio em toda a cadeia – do produtor ao comprador, o que não é saudável para nenhum dos lados. A entidade entende, também, que melhor caminho é o diálogo e união entre as associações”, dia a nota.
A postura dos transportadores de carga colocou do mesmo lado produtores e indústria. A Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove), também em comunicado, acusou os transportadores de abuso de poder econômico e informou que vai tomar “medidas legais imediatas” contra a decisão da ATC. Extraído de: Revista Globo Rural?
