Neste ano, 94 pessoas ficaram feridas em acidentes nos trechos das cinco rodovias onde os radares foram instalados. Cinco delas tiveram ferimentos fatais. Foram registrados, de 1º de janeiro a 4 de dezembro, 121 acidentes nesses trechos, que não têm mais de 30 quilômetros cada um.
No trecho da rodovia Altino Arantes, o recordista de acidentes, 44 pessoas se feriram. Somente um dos acidentes registrados não teve vítimas. Em apenas 7,6 quilômetros da rodovia Alexandre Balbo foram registrados 20 acidentes, com 11 vítimas. Todos os trechos são, em sua maior parte, formados por pistas simples.
“Nem seria preciso as mortes. Apenas o número de acidentes já justifica que os radares sejam instalados. A ideia é inibir as imprudências praticadas pelos motoristas”, pontua o cabo Adriano Batista da Silva, da Polícia Militar Rodoviária.
Ele explica que a redução da velocidade pode diminuir a gravidade do acidente. “A alta velocidade tende a agravar o acidente”. Mas não pode impedir que os acidentes aconteçam. “Outras imprudências, como o uso de celular enquanto dirige, ultrapassagem em local proibido, também causam acidentes”.
As recomendações são as triviais: dirigir com atenção, respeitar o limite de velocidade, não misturar direção e álcool, não falar no celular enquanto dirige, não dirigir se estiver com sono, usar o cinto de segurança. “É preciso conscientização”, resume o cabo.
Todos os trechos que ganharam radares são de administração estadual. A homologação dos equipamentos foi publicada em Diário Oficial nesta quarta-feira. “É importante ressaltar que as vias encontram-se bem sinalizadas, com placas indicando o limite de velocidade e a fiscalização eletrônica no trecho”, salientou o DER. Extraído de: Jornal A Cidade
