Depois de dois trimestres seguidos de queda, a expansão, ainda que pequena, significa que o Brasil saiu da recessão técnica.
O resultado veio um pouco abaixo dos 0,2% projetados pela maior parte das instituições financeiras e foi puxado por uma expansão da indústria (+1,7%) e dos serviços (+0,5%), que compensaram uma queda de 1,9% na agropecuária.
Todos os setores da indústria cresceram: os destaques foram a extração mineral (+2,2%), a construção civil (+1,3%) e a indústria de transformação (0,7%).
Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o cenário é outro, com queda do PIB de 0,2% puxada por um resultado ruim na indústria (-1,5%). No acumulado de 2014 em relação ao mesmo período de 2013, a expansão é de 0,2%.
Houve crescimento no investimento e no consumo do governo, ambos na ordem de 1,3%, enquanto o consumo das famílias recuou 0,3%. Exportações e importações subiram em 1% e 2,4%, respectivamente.
O PIB do Brasil atingiu R$ 1.289,1 bilhões no período e a taxa de investimento ficou em 17,4%, abaixo dos 19% registrados no mesmo período do ano passado. Extraído de: Exame.com
