O Brasil tem condições de melhorar em 30% as condições de operação dos aeroportos do país se valendo apenas da atual infraestrutura. A afirmação é do ministro da Secretaria Especial de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.   Para corroborar sua avaliação, citou uma série de medidas que estão sendo tomadas, incluindo-se a reestruturação da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e do Centro de Gerenciamento Aeroportuário (CGA). O país corre contra o tempo para que o setor aéreo se reordene antes da Copa do Mundo.   Para minorar o problema, foram anunciados o aumento de vagas de estacionamento, a ampliação das áreas de raios X, a extensão do espaço de embarque, o check in compartilhado entre as companhias aéreas, a disponibilização de rede de Internet para os passageiros e o redimensionamento da área da Receita Federal.   Outro ponto a ser melhorado diz respeito à fiscalização da atuação das companhias aéreas, que receberão um acompanhamento mais sistemático. Haverá ainda a criação de um novo Conselho de administração e uma diretoria de empreendimentos para tratar das obras de engenharia. Em relação às concessões, a nova concessionária dos serviços aeroportuários terá 49% de capital estatal, com o poder público participando da gestão.   A declaração do ministro aponta para um gerenciamento correto dos recursos governamentais. Entretanto, é necessário garantir não só a otimização do que já está disponível, mas, principalmente, executar todo o cronograma das construções necessárias para a Copa e as Olimpíadas de 2016.   O país já está comprometido aos olhos do mundo com esses eventos esportivos e precisa edificar a infraestrutura adequada para recebê-los. Até agora, ainda não há indicativos de que tudo se resolverá a contento e uma maior tranquilidade só virá com a aceleração das obras.