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Sexta, 07 Novembro 2014 11:46

Roubo de cargas nas rodovias tem alta de dois dígitos em 2014

Os roubos de cargas nas rodovias do Brasil aceleram em 2014, principalmente nas estradas dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que registraram um crescimento de dois dígitos. Segundo Roberto Rodrigues, diretor da Mercosul Line, o Brasil é um dos países de maior risco no mundo para o transporte rodoviário de mercadorias, com taxas de roubo em ascensão, o que eleva os custos para produtores, consumidores, seguradoras, contribuintes e governo. “A cabotagem representa uma solução mais barata e segura para a indústria e as empresas agrícolas, bem como para a sociedade, reduzindo acidentes nas estradas e custos relacionados, tráfego e poluição,” disse.   De acordo com as estatísticas dos governos Estaduais, os roubos de carga nas estradas paulistas aumentaram 10,6% nos primeiros oito meses de 2014 para 5,697, ano a ano, e cresceram 59,6% nas vias fluminenses durante o mesmo período. Os dois estados representam mais de 50% de todos os roubos de cargas no Brasil.   O número de impacto na perda para os produtores não é precisado pelas autoridades, analistas e comentaristas, mas as estimativas variam de R$ 1 bilhão e R$ 50 bilhões / ano. Segundo o executivo isso eleva os preços do seguro, o custo para os produtores e consumidores, além de prejudicar a imagem do Brasil internacionalmente. “Hoje é um dos três países mais perigosos do mundo em roubos de cargas em suas estradas, ao lado do México e África do Sul,” disse Rodrigues.   Ele pondera ainda que a falta de ferrovias e hidrovias significa que o Brasil continua excessivamente dependente do que se tornou uma “cultura de camionagem profundamente enraizada”, levando o País a ser um dos menos competitivos do planeta e um dos mais caros em termos de custo de vida.  Os custos logísticos representam cerca de 15% a 18% do PIB, conforme um relatório do Banco Mundial. Atualmente, os modais no Brasil são divididos em 58% caminhões, 25% trem, 13% navio e 4% aéreo e oleoduto.cabotagem tem potencial socioeconômico.   A Mercosul Line estima que 2,7 milhões de Teus podem ser transferidos de caminhões para navios costeiros. Uma parcela, segundo ele, relativamente pequena do volume total transportado por caminhões, mas poderia corresponder a um aumento de 700% no volume transportado via cabotagem no Brasil. Isto reduziria os acidentes rodoviários em, aproximadamente, 36 mil por ano.     Extraído de: Guia Marítimo
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