Os portos organizados e terminais de uso privado do país movimentaram 214,5 milhões de toneladas de cargas no primeiro trimestre de 2014. O crescimento representa um crescimento de 4,6% em relação ao 1º trimestre de 2013 e um incremento de 9,5 milhões de toneladas movimentadas. Só os portos organizados registraram crescimento de 11,4% no período quando comparado ao ano anterior. Já os terminais de uso privado apresentaram crescimento de 1% em igual período.   Dez portos concentraram 85,6% da movimentação dos portos organizados. Os destaques foram os portos de Itaguaí (RJ), com 4,5 milhões de toneladas; Suape (PE), que registrou 1,3 milhão de toneladas, e Paranaguá (PR), com um incremento de 1,2 milhão de toneladas. O porto de Santos apresentou queda na movimentação de 810 mil toneladas no comparativo trimestral, representando uma redução percentual de 3,7%.   Os terminais de uso privado, por sua vez, movimentaram 135,1 milhões de toneladas de cargas, registrando crescimento de 1% frente a igual período de 2013. Dez terminais concentraram 72,2% das cargas movimentadas. As principais cargas movimentadas pelos TUPs foram: minério de ferro, combustíveis e óleos minerais, bauxita, soja, carvão mineral e soja.   O incremento da movimentação de fertilizantes e adubos no período concentrou-se nos portos de São Francisco do Sul (SC), Rio Grande (RS) e Itaqui (MA). Já o incremento da movimentação de soja se deu nos portos de Paranaguá (PR), correspondendo a mais 1,6 milhão de toneladas; Santos (SP), que registrou crescimento de um milhão de toneladas; e novamente São Francisco do Sul (incremento de 485 mil toneladas).   Entre os principais grupos de mercadorias movimentadas no 1º trimestre de 2014, as variações negativas no comparativo trimestral foram o milho (-38,6%), a bauxita (-11%) e o açúcar (-7,5%).   Considerando o tipo de navegação, a movimentação de cargas relacionada à navegação de longo curso foi responsável por 72,9% do total de cargas movimentadas pelas instalações portuárias, seguida da cabotagem, com 23%, da navegação interior, com 3,3%, e os outros tipos de navegação (apoios portuário e marítimo), com 0,8%.     Extraído de: Guia Marítimo