Para 2014, a estimativa dos analistas para o crescimento da economia permaneceu em 2,20%.
Inflação Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.Os analistas das instituições financeiras mantiveram sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano em 5,82% na semana passada. Já para 2014, a previsão dos economistas dos bancos recuou de de 5,97% para 5,95%.
O presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a inflação teria queda neste ano frente ao patamar registrado em 2012 (5,84%) e no ano de 2014. Embora ainda continue acreditando na desaceleração da inflação neste ano, o mercado prevê, entretanto, crescimento da inflação em 2014 – último do mandato da presidente Dilma Rousseff. Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeirosNesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2013 ficou estável em R$ 2,30 por dólar. Para o fechamento de 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar permaneceu em R$ 2,40.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2013 foi mantida em R$ 2 bilhões na semana passada. Para 2014, a previsão de superávit comercial recuou de US$ 10 bilhões para US$ 9,25 bilhões na última semana. Para 2013, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros continuou em US$ 60 bilhões na última semana.