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Quarta, 07 Agosto 2013 12:08

Greve do Dnit pode atrasar conclusão de rodovia gaúcha

A conclusão da Rodovia do Parque, projeto que tem como premissa reduzir os problemas com o trânsito na Região Metropolitana de Porto Alegre/Rs pode atrasar. Apesar de afirmar que as obras seguem em ritmo normal, o consórcio que gerencia a construção da BR-448 já admite que a entrega pode ser postergada, em função da greve dos servidores públicos do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).   O relatório mais recente, do mês de junho, aponta que 82% do trabalho já foi concluído. A previsão inicial do órgão é de que a via fique pronta em dezembro deste ano e absorva cerca de 40% do fluxo da engarrafada BR-116. O Dnit estima que cerca de 37,5 mil veículos transitem pela rodovia em dias úteis.   Segundo o coordenador do consórcio, Luiz Antônio Didoné, nesta semana houve pagamentos das faturas de abril e maio, mas as medições dos serviços executados seguem emperradas pela paralisação dos trabalhadores. Ainda que os grevistas voltem logo ao trabalho, as medições demoram de 30 a 45 dias para ser entregues.   “O pagamento das faturas (de abril e maio) não resolve por completo, mas as empreiteiras seguem trabalhando. É possível que atrase (a construção da Rodovia do Parque). Esperamos que essa questão se resolva o mais rápido possível, porque já tem muita coisa acumulada”, explica Didoné. O engenheiro observa ainda que os faturamentos de junho e julho irão atrasar, e que o efeito desse atraso será percebido somente por volta do mês de outubro.   O presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado (Sicepot-RS), Nelson Sperb Neto, acredita que atrasos devem ocorrer, mas adota postura mais comedida. “Provavelmente haverá atraso, mas não podemos afirmar que vai afetar o prazo da BR-448”, diz.   Conforme a assessoria de imprensa do Dnit no Rio Grande do Sul, a greve dos servidores do departamento em nada afeta os trabalhos da Rodovia do Parque, que estariam dentro do cronograma. Quanto às suspeitas de sobrepreço nas obras, o órgão afirmou que o assunto está sendo discutido com o Tribunal de Contas da União (TCU).     Extraído de: Portal O Carreteiro
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