Os protestos que se espalharam pelas estradas do país causaram muitos engarrafamentos e transtornos para quem tentava voltar para casa.   Em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte, manifestantes fecharam, mais uma vez, a rodovia Fernão Dias, principal via de ligação para São Paulo. Eles pediam a redução no preço da passagem de ônibus, melhorias na saúde e na segurança. O engarrafamento chegou a 32 quilômetros.   “É complicado, porque tem hora marcada, a gente já cansada, dia estressante. É uma boa causa, mas fica difícil para a gente também”, diz uma mulher.   Mesmo quem não mora em Betim encontrou dificuldade na volta pra casa. O congestionamento complicou o trânsito em algumas cidades da Região Metropolitana. A via expressa de Contagem é uma ligação entre Belo Horizonte e a BR-381, e estava está parada.   “Ao mesmo tempo que eu estou feliz com a manifestação, eu preciso agora chegar em casa”, declara um motorista.   Manifestantes atearam fogo a pneus no anel rodoviário de Belo Horizonte. As pistas ficaram fechadas nos dois sentidos provocando um engarrafamento de quase dez quilômetros.   Em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, pelo menos mil pessoas se reuniram em uma avenida. Depois, parte do grupo bloqueou uma ponte na rodovia que dá acesso à cidade.   A Via Dutra foi ocupada por três horas, em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Cerca de mil pessoas pediam a redução na tarifa de ônibus. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, um grupo jogou pedras nos policiais, que dispersaram a multidão atirando para cima.   A estrada também foi fechada na altura de Taubaté.   Em Jundiaí, manifestantes fizeram uma passeata em um trecho da rodovia Anhanguera, uma das mais movimentadas do país. Depois, o protesto continuou pelas ruas da cidade.     Extraído de: Bom Dia Brasil