A declaração foi dada ontem, após reunião dos presidentes dos bancos públicos com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, e vários representantes do setor da construção pesada. Para agilizar as concessões já anunciadas, o governo e o setor privado iniciaram uma rodada de discussões sobre os detalhes dos financiamentos e das garantias dos editais de licitação. O assunto da pauta de ontem foi Rodovias e, na próxima semana, será a vez das ferrovias.   - São investimentos que têm uma curva de rentabilidade e (são) de longo prazo - disse Coutinho, ao deixar o Ministério da Fazenda.   Segundo o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), Rodolpho Tourinho, presente à reunião, não há dúvidas por parte das empresas sobre as normas básicas dos editais, como taxa de juros e prazo de carência e de pagamento, mas falta definir detalhes financeiros.   - Para entrar (nas concessões), as empresas querem saber todos os detalhes do financiamento. Ninguém quer ser pego de surpresa - destacou.   Tourinho disse acreditar que o governo fará de tudo para acelerar os investimentos, diante da necessidade de fazer a economia crescer, e citou estudos referentes aos leilões das Rodovias BR-262 (376 km), entre Espírito Santo e Minas Gerais, e BR-050 (437 km), que passa por Goiás e Minas, já enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU).     Extraído de: Canal do Produtor