Documento sem título
Sexta, 10 Mai 2013 09:40

Governo corre contra o tempo para tentar aprovar MP dos Portos

Mesmo enfrentando fortes dificuldades com a base aliada no Congresso, o governo vai tentar aprovar a MP dos Portos, medida provisória essencial para a modernização dos portos brasileiros.   A presidente fez um apelo a deputados e senadores. “No sentido que o Congresso Nacional faça um esforço, no tempo que resta, que é até quinta-feira, para aprovar essa que é uma das medidas estratégicas para esse país”, disse Dilma Rouseff.   A sessão que iria votar a chamada MP dos Portos foi encerrada após muita discussão. A base aliada está dividida. O líder do PMDB, partido governista, apresentou uma emenda que contraria a orientação do Palácio do Planalto. “Na verdade, nós estamos aqui no parlamento para debater, para aprimorar. Existem visões diferenciadas sobre detalhes”, afirma Eduardo Cunha (PMDB-RJ), líder do partido na Câmara dos Deputados.   A emenda reúne sugestões de mudanças de parlamentares do PT, PSB e PDT, partidos governistas, e também da oposição, e mexe em pontos considerados inegociáveis pelo governo, como a seleção das empresas que vão explorar os terminais, o prazo de renovação dos contratos e a forma de contratação de mão-de-obra.   O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), é contra. “Ela desconfigura a medida provisória, ela quebra a espinha dorsal da medida provisória”, disse.   A MP precisa ser votada no Congresso até a próxima quinta-feira (16). Caso contrário, perde a validade.  A Câmara vai tentar votar na segunda-feira (13). Nos bastidores, o governo reconhece que prefere que a medida provisória perca a validade a que seja aprovada com um texto completamente diferente daquele enviado ao Congresso.   A oposição critica a nova tentativa de votação. “Nós não estamos aqui para atender gosto e vontade do Executivo”, diz Ronaldo Caiado, líder do DEM na Câmara.   A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, vai negociar até o fim. “Muita saliva, muita conversa. Não perder a oportunidade de desatar este tão grave nó que impede, dificulta e eleva os preços dos produtos brasileiros na competitividade internacional”, afirmou.     Extraído de: G1
TOPO