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Terça, 26 Março 2013 09:52

Cabotagem pode ficar livre dos intermediários

A navegação de cabotagem --entre portos da costa brasileira-- será desobrigada de usar o serviço de praticagem nos portos brasileiros.   A mudança deve ser incluída na reforma que a comissão criada pela presidente Dilma Rousseff pretende fazer na regulação desse tipo de serviço portuário.   Como o custo do serviço de praticagem é considerado elevado, as embarcações que percorrem os portos ao longo da costa brasileira acabam sendo oneradas, o que desestimula o transporte de cabotagem.   Segundo Ilques Barbosa Júnior, vice-almirante da Marinha e presidente da Comissão Nacional de Praticagem, comandantes de embarcações terão de ser treinados antes de assumirem a função de práticos.   Companhias de navegação estabelecidas no Brasil terão o direito de indicar comandantes de embarcações para a habilitação necessária para entrar e sair dos portos.   Segundo o Syndarma (Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítica), o Brasil tem hoje 13 empresas de cabotagem: quatro são nacionais e nove são estrangeiras.     Extraído de: Folha de S.Paulo
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