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Quarta, 01 Junho 2011 11:22

Porto em Itaipava tende a desaparecer

O porto de Itaipava, em Itapemirim é considerado o maior terminal pesqueiro do Estado, com cerca de quatrocentos barcos de pesca é referencia na área pesqueira e proporciona centenas de empregos direta e indiretamente, o que deveria ser uma vitrine municipal está se tornando um transtorno, comerciantes locais e pescadores reclamam que o porto se tornou um estaleiro a céu aberto.   Isso aconteceu depois da construção de um píer que seria a solução para resolver um antigo problema de embarque e desembarque do pescado que até hoje é retirado de forma primitiva com o pescado sendo conduzido nas costas do pescador como se fosse uma estiva. Atualmente 95% dos barcos realizam essa atividade nos municípios de Guarapari e Piúma, deixando o município de arrecadar com essa atividade, pois compram seu rancho nesses locais, segundo informações de um dono de barco.   No local existe uma das maiores empresas do Brasil, a ATUM do Brasil que exporta pescados para vários países. O impacto econômico pode ser percebido no local com empresas fechando suas portas e desempregando centenas de pessoas que atuam no ramo da indústria do pescado e gelo. Um supermercado que fazia o rancho dos barcos também teve a suas atividades encerradas devido a debandada dos pescadores para outros portos.   “Com a água parada está havendo acúmulo de lama negra que se assemelha a lama de mangue que possui odor fétido e inclusive está aparecendo alguns caranguejos azuis típicos de manguezais” disse um pescador. Durante a reportagem pudemos constatar um barco tendo dificuldade para se deslocar e realmente pudemos flagrar alguns desses caranguejos.   Um comerciante que não quis se identificar, diz que uma solução paliativa seria a construção de um trapiche de pelo menos 200 metros para que os barcos pudessem ao menos descarregar o pescado com mais facilidade, pois os barcos maiores atolam antes da descarga dos produtos que tem de ser arrastados nas costas.   O secretário de pesca de Itapemirim José Mauro Salles garantiu que existem projetos para solucionar esse problema e que em breve essa questão será resolvida.  
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