Documento sem título
Segunda, 30 Mai 2011 10:09

Publicação ajuda transportador a entender impactos do Proconve em 2012

Um verdadeiro guia para auxiliar o transportador a entender as implicações da próxima fase do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) está disponível na página eletrônica do Programa Ambiental do Transporte, o Despoluir?, onde os interessados podem consultar e baixar o arquivo.
A publicação intitulada A fase P7 do Proconve e o impacto no Setor de Transporte é fruto de um trabalho que busca disseminar informações sobre as novas metas de emissões de poluentes para ônibus e caminhões, as novas tecnologias de motores envolvidas e as exigências de um diesel mais limpo a partir de 2012. E explicar, em contrapartida, o que isso representa em termos de aumento de custo do veículo (entre 15% e 20%) e do combustível (estimado em 10%).
Com uma análise didática direcionada ao setor, o estudo lançado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) explica o surgimento do programa em 1986, as diversas fases aplicadas a veículos leves e pesados, o elevado teor de enxofre no óleo diesel e os avanços tecnológicos e ambientais propostos para a próxima etapa.
Mostra, de um lado, os ganhos obtidos em termos de saúde e de qualidade de vida nas grandes cidades, com as reduções significativas nos limites de emissões de gases e de outros poluentes por veículos pesados e leves na atmosfera desde a década de 80. No caso do setor de transporte, essa queda será superior a 80% até a fase P7 do Proconve para poluentes como monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC) e óxidos de zinco (NOx).
Avalia também os efeitos do programa sobre as tecnologias embarcadas e destaca a linha de evolução dos veículos pesados que estarão no mercado no ano que vem. A principal novidade são os sistemas de pós-tratamento de poluentes, que contribuirão para uma redução no consumo de combustíveis estimada em 8% em relação à fase anterior (P5) do programa. Com modificações no sistema de combustão, os novos motores terão aumento de 10% na potência.
Na outra ponta, virão os custos da incorporação de tecnologia aos motores, assim como os de redução do enxofre no diesel e de adição de um novo insumo redutor de poluentes: o ARLA-32. Outras questões levantadas no documento são a demanda por qualificação profissional de motoristas para lidar com os novos veículos e eventuais problemas de distribuição do diesel S-50 em 2012, e do S-10 a partir de 2013.
TOPO