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Quarta, 21 Novembro 2012 11:02

Carência de hidrovias enfraquece novas rotas

?Além da concentração de investimentos em estradas e trilhos que conduzem aos portos das regiões Sul e Sudeste do país, as hidrovias, consideradas o modal por excelência do agronegócio, ainda não deslancharam, o que dificulta o transporte de commodities como soja e milho do Centro-Oeste para portos das regiões Norte e Nordeste.   A avaliação é de Sérgio Mendes, diretor-geral da Anec, que lembra que apenas cerca de 11% da matriz brasileira de transporte está apoiada no curso dos rios. "A hidrovia é alguma inibição suprema", afirma o executivo.   Contudo, mesmo com a futura entrada em operação das hidrovias Teles Pires-Tapajós e Tocantins-Araguaia - que, juntamente com o Rio Madeira devem desafogar os portos do Sul -, é necessário manter a saída pelo cais santista, sustenta Mendes. "A tendência é que o crescimento seja tão grande que [o país] precise de tudo".   O Ministério do Planejamento destaca que as hidrovias recebem atenção especial no "PAC 2". São 80 empreendimentos, como os corredores do Tietê, do Rio Madeira, do Mercosul e do Rio Paraná, além do terminal hidroviário de Santarém, no Pará.   Sobre a previsão de investimento para a Teles Pires-Tapajós, a assessoria de imprensa da Pasta informou que a linha de transmissão interligação Teles Pires-Tapajós já teve dois trechos leiloados (Paranaíta-Ribeirãozinho e Ribeirãozinho-Marimbondo II). O terceiro está em fase de estudo. Já a hidrovia Tocantins-Araguaia não faz parte da carteira de obras do PAC.     Extraído de: Intelog
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