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Quarta, 24 Outubro 2012 09:21

Hidrovias correm o risco de não atingir meta do PNLT, diz secretário

O secretário de Política Nacional de Transporte do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato, informou nesta terça-feira (23) que o crescimento do transporte hidroviário pode não ocorrer da forma esperada no Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT).   A previsão era de que em 2025 o transporte aquaviário atingisse 29% no perfil da matriz de transportes brasileira, atualmente o modal  corresponde a 13% do total de cargas transportadas no país. “Alcançaremos a meta do plano com as ferrovias (de 25% para 35% em 2025), porém com o transporte hidroviário estamos convencidos de que não conseguiremos realizar esses investimentos do jeito e na velocidade que gostaríamos”, disse na abertura do Seminário Gestão de Transportes e Logística, na Câmara dos Deputados.   Para o diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Tiago Lima, é possível sim alcançar a meta dos 29% na matriz de transportes. Ele citou como um avanço as obras, em andamento, nas hidrovias do rio Paraná (PR) e Tietê (SP) e, mais uma vez, defendeu o uso do modal no transporte de cargas em longas distâncias.   Lima disse que além de reduzir o fluxo de caminhões nas rodovias e os acidentes de trânsito, também reduz a emissão de gases poluentes e o custo do frete. O preço da tonelada por mil quilômetros rodados, quando transportada em rodovias custa em média 120 reais, nas ferrovias 80 e nas hidrovias 40.     Entraves   Para se alcançar a meta do PNLT até 2025, Lima acredita que é preciso realizar os investimentos do plano e eliminar os principais gargalos existentes no modal. Problemas com sinalização e dragagens ainda são problemas detectados no setor, visto que o acesso aquaviário a alguns portos só é possível para embarcações de pouco calado.     Extraído de: Agência T1
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